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Morango do amor esgota estoques e revela a nova febre das confeitarias brasileiras

O mercado de confeitaria vive um momento de transformação acelerada com a ascensão do morango do amor. O produto, que mistura apelo nostálgico, inovação e viralização digital, tornou-se protagonista nas vitrines e redes sociais em 2025. Para quem lidera negócios no setor de alimentos ou busca oportunidades de expansão, entender onde e como o morango do amor está sendo comercializado é fundamental para capturar valor nesse novo ciclo de consumo.

Por Que o Morango do Amor Virou Febre?

O morango do amor não é apenas mais um doce da moda. Ele representa um movimento de mercado que alia nostalgia (ao remeter à clássica maçã do amor) com inovação sensorial e visual. O produto viralizou nas redes sociais, impulsionado por influenciadores e consumidores ávidos por novidades instagramáveis. O resultado? Estoques esgotados, filas de espera e listas de reserva em docerias e padarias de grandes centros urbanos.

Na prática, isso se traduz em um ciclo de vendas acelerado, margens elevadas e uma percepção de exclusividade que poucos produtos conseguem sustentar por tanto tempo. O recado para quem busca competitividade é: adaptar o portfólio rapidamente e investir em comunicação digital para surfar essa onda enquanto ela está em alta [4].

Onde Comprar: Os Principais Pontos de Venda no Brasil

O epicentro da tendência está nos grandes centros, mas já há capilaridade em diversas regiões. No Espírito Santo, nomes como Doçuras da Tay (Itaparica, Vila Velha e Casa Park, Vitória), Amor em Pedaços (Praia das Gaivotas), Docinhos da Lê e Luiza’s Gourmet lideram as vendas [1]. No Rio de Janeiro, docerias na Barra da Tijuca e padarias em Duque de Caxias chegam a comercializar mil unidades em um único dia [2]. Goiânia também entrou no radar, com a loja Thays Pinheiros (Vila Pedroso) vendendo mais de 200 unidades diárias.

O desafio agora será garantir escala sem perder a sensação de exclusividade. Para quem opera no food service, a janela de oportunidade está em criar parcerias com fornecedores locais e investir em logística para atender à demanda crescente.

Expansão Internacional: Lisboa e Novos Mercados

O fenômeno não ficou restrito ao Brasil. Em Lisboa, estabelecimentos como Delícias da Sol, Georgia Brigadeiros e D’ de Doces já oferecem o morango do amor, com pontos de venda estratégicos e parcerias com aplicativos de entrega. Os preços variam entre 4 e 5 euros por unidade, com descontos para compras em quantidade [3].

O sinal para o mercado é claro: produtos com forte apelo visual e storytelling têm potencial de internacionalização rápida, especialmente em ecossistemas urbanos conectados. Quem se antecipar a este movimento, captura valor e pode consolidar presença fora do eixo tradicional.

Oportunidades e Riscos na Produção e Venda

O preparo do morango do amor exige cerca de três horas por lote, o que limita a produção diária e cria um senso de escassez que alimenta a procura. Para o empreendedor, isso significa necessidade de gestão de capacidade e planejamento de estoque afinado.

Além do sabor tradicional, versões com pistache, maracujá e chocolate já despontam como alternativas para ampliar o ticket médio e diversificar o portfólio [4]. O desafio é equilibrar inovação com padronização de qualidade, evitando rupturas na cadeia de suprimentos.

O recado para quem busca perenidade é: invista em processos, controle de qualidade e canais de venda digital. A viralização pode ser efêmera, mas a inteligência de mercado transforma tendência em resultado sustentável.

Como Garantir Disponibilidade e Evitar Frustração do Cliente

Com alta demanda e produção limitada, muitos estabelecimentos operam com lista de espera e reservas antecipadas. O consumidor já entendeu que é preciso planejar a compra, e quem não se adapta perde vendas.

Na prática, isso se traduz em necessidade de sistemas de pré-venda, comunicação clara sobre disponibilidade e integração com plataformas de delivery para ampliar o alcance. Sua operação está pronta para essa mudança?

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